terça-feira, 2 de setembro de 2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Fernando Pessoa, 1888
homenagem a Pessoa, sem "a"
Felino que te divertes no exterior
Como se fosse no leito
Quero ter o teu viver
Porque nem sequer é viver.
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
imitado de Pessoa
O aluno é um “aprendedor”
Decora tão rapidamente
A lição, que chega a aprender
Mesmo quando não quer saber.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Haikai (des)orientados (oficina de escrita)
O velho tanque
uma rã mergulha,
barulho de água.
- Seguir as regras do haiku adaptado à língua portuguesa:
- Três versos (17 sílabas métricas - 1º verso -5 sílabas; 2º verso- 7 sílabas, 3º verso - 5 sílabas)
- Não mais de duas frases.
- Sem rima.
- Tema livre.
É uma andorinha
No céu a voar sem rumo
Como a natureza.
Bruna M.
Com a primavera
Chegaram os emigrantes,
Animais sem dono.
Joana
Ar fresco de primavera
Chamando as folhas.
Miguel
Crescem nenúfares no lago,
No meu coração.
Bruno
Por mais que caminhe,
O dia inteiro não basta.
Carla
Abandonando-se ao vento
As tardes de Outono.
Mimi
Queimando o meu coração.
Voar para longe.
Sandra
Estou sozinho, nem a
Lua me acompanha.
André
Que não tenha muitas ondas
Para eu ser feliz.
Andreia Patrícia
O céu azul
Como o brilho dos teus olhos
Que me faz vibrar.
Carla
Que abandona o seu lar
Triste e sozinha.
Sara e Bruna B.
O velho sábio
Ouvindo suaves ondas
Entre muitos sons.
Pedro
quinta-feira, 5 de junho de 2008
imitado de Vasco Graça Moura
imitado de Vasco Graça Moura, a partir de "Soneto do Soneto":
Um verso tem este monóstico.
Pouco lírico , mas bem característico.
Três versos tem este terceto.
Este é seu mísero esqueleto
Que nem é branco, nem é preto.
Que de popular não tem nada.
A rima terá de ser emparelhada
e interpolada, porque não conseguimos a cruzada!
Só um deles é solteiro,
Sendo aqui um espécie de ilha.
De resto, é uma maravilha
De versos terminados em “ilha”.
Soneto do Soneto, de Vasco Graça Moura
Catorze versos tem este soneto
De dez sílabas cada, na contagem
Métrica portuguesa; de passagem,
O esquema abba dá esqueleto.
Podia ser abab, mas meto
Aqui baab destartem preto
No branco, instabilizo, a sua imagem.
Teria, isabelino, uma terceira
Quadra cddc e ee final,
Em vez de dois tercetos, com quilate
Porém o engendrei continental,
Que em duplo cde tem seu remate.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Conheça-se com o teste FALAR VERDADE A MENTIR
O Porto é:
Confira os resultados:
Se a maioria das suas respostas é A), você é uma Amália: apaixonada e ingénua.
sábado, 10 de maio de 2008
Noivado do Sepulcro, de Soares de Passos
"José Félix – Não me interrompas, não me interrompas, deixa ir. Silfo, anjo, sopro, mulher! amo-te porque o meu coração está em brasa, e tenho umas veias, e estas veias... têm umas artérias... e estas artérias têm... não têm... as artérias não têm nada; mas batem, batem como os sinos que dobram pelo finado na hora do passamento, que é morrer, morrer, morrer... oh Joaquina, morrer! E que é a morte? É a vida que cai nos abismos estrepitosos da eternidade, que é, que é..."
O NOIVADO DO SEPULCRO
BALADA
Vai alta a lua! na mansão da morte
Já meia-noite com vagar soou;
Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte
Só tem descanso quem ali baixou.
Que paz tranquila!... mas eis longe, ao longe
Funérea campa com fragor rangeu;
Branco fantasma semelhante a um monge,
D'entre os sepulcros a cabeça ergueu.
Ergueu-se, ergueu-se!... na amplidão celeste
Campeia a lua com sinistra luz;
O vento geme no feral cipreste,
O mocho pia na marmórea cruz.
Ergueu-se, ergueu-se!... com sombrio espanto
Olhou em roda... não achou ninguém...
Por entre as campas, arrastando o manto,
Com lentos passos caminhou além.
Chegando perto duma cruz alçada,
Que entre ciprestes alvejava ao fim,
Parou, sentou-se e com a voz magoada
Os ecos tristes acordou assim:
"Mulher formosa, que adorei na vida,
"E que na tumba não cessei d'amar,
"Por que atraiçoas, desleal, mentida,
"O amor eterno que te ouvi jurar?
"Amor! engano que na campa finda,
"Que a morte despe da ilusão falaz:
"Quem d'entre os vivos se lembrara ainda
"Do pobre morto que na terra jaz?
"Abandonado neste chão repousa
"Há já três dias, e não vens aqui...
"Ai, quão pesada me tem sido a lousa
"Sobre este peito que bateu por ti!
"Ai, quão pesada me tem sido!" e em meio,
A fronte exausta lhe pendeu na mão,
E entre soluços arrancou do seio
Fundo suspiro de cruel paixão.
"Talvez que rindo dos protestos nossos,
"Gozes com outro d'infernal prazer;
"E o olvido cobrirá meus ossos
"Na fria terra sem vingança ter!
– "Oh nunca, nunca!" de saudade infinda
Responde um eco suspirando além...
– "Oh nunca, nunca!" repetiu ainda
Formosa virgem que em seus braços tem.
Cobrem-lhe as formas divinas, airosas,
Longas roupagens de nevada cor;
Singela c'roa de virgínias rosas
Lhe cerca a fronte dum mortal palor.
"Não, não perdeste meu amor jurado:
"Vês este peito? reina a morte aqui...
"É já sem forças, ai de mim, gelado,
"Mas inda pulsa com amor por ti.
"Feliz que pude acompanhar-te ao fundo
"Da sepultura, sucumbindo à dor:
"Deixei a vida... que importava o mundo,
"O mundo em trevas sem a luz do amor?
"Saudosa ao longe vês no céu a lua?
– "Oh vejo sim... recordação fatal!
– "Foi à luz dela que jurei ser tua
"Durante a vida, e na mansão final.
"Oh vem! se nunca te cingi ao peito,
"Hoje o sepulcro nos reúne enfim...
"Quero o repouso de teu frio leito,
"Quero-te unido para sempre a mim!"
E ao som dos pios do cantor funéreo,
E à luz da lua de sinistro alvor,
Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério
Foi celebrada, d'infeliz amor.
Quando risonho despontava o dia,
Já desse drama nada havia então,
Mais que uma tumba funeral vazia,
Quebrada a lousa por ignota mão.
Porém mais tarde, quando foi volvido
Das sepulturas o gelado pó,
Dois esqueletos, um ao outro unido,
Foram achados num sepulcro só.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Não te cases, papá! de Fina Casalderrey
"Tudo se tornou cinzento para Hélia. E o pior não é o ter de convalescer num hospital, depois de uma operação à apendicite, o pior é ter de aguentar essa bruxa da Berta, que quer tirá-la ao pai e aos irmãos. A presença de Berta, sentida como uma intolerável intromissão, despertará em Hélia a recordação da mãe, falecida três anos antes e, com ela, um turbilhão de emoções: raiva, nostalgia, dor..."
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Falar verdade a mentir
"Em “Falar Verdade a Mentir”, Almeida Garrett põe em cena os próprios dispositivos teatrais. José Félix, o criado particular de um General, tudo fará para tornar credíveis as mentiras de Duarte, pretendente de Amália, ama de Joaquina. O motivo: desse casamento depende o seu casamento com Joaquina, que por acaso até tem um dote.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Do Aquário ao Sermão de "Sermão de Santo António aos Peixes"
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Kitty, por Joana Lucas (texto e imagem)
Mundo em que vivi, de Ilse Losa
domingo, 6 de abril de 2008
Falar verdade a mentir, de Almeida Garrett
Este período vamos estudar Falar verdade a mentir, de Almeida Garrett. A obra está disponível em pdf aqui.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
O Gil
Liliana Patricia da Conceição Monteiro
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Oficina de Escrita
O Anel, de Rute
Quando eu era pequenina, com idade entre os 3 e os 4 anos recebi um anel da minha avó. É um anel cor-de-rosa e branco, que era dela e que eu cobiçava há muito. Normalmente, ela dava-me dinheiro, mas naquele dia deu-me o seu anel. Adoro-o porque foi ela quem mo deu e porque é muito bonito! É o objecto que eu mais estimo e que desde a minha tenra infância. Espero nunca o perder, pois ele é muito especial para mim, e traz-me boas recordações da minha avó.
Barbie, Sandra Cabral
Há dez anos que me acompanhas. Desde o Natal em que te recebi que és uma parceira de brinacdeiras e confidente de segredos. Agora, ligo-te menos, mas lembro com carinho do tempo em que brincávamos. Continuas no meu quarto e no meu coração.
A Barbie, da Xana
Em pequena, recebi uma Barbie que foi muito importante. Sentia-me a pessoa mais feliz do mundo quando brincava com ela. Levava-a comigo para todo o lado: ela falava, brincava, ria, mexia-se, cantava ou assim parecia. Um dia, sem querer, partiu-se- Fiquei muito triste, pois apesar de ter outras Barbies, aquela era especial.
Os desastres da boneca de Sofia, de Adília Lopes
Os desastres da boneca de Sofia
Era uma linda boneca de cera
loira de olhos azuis
enviada pelo pai de Paris
tinha um vestido de fustão
e sapatinhos de verniz
estava muito bem embrulhada
foi a criada quem desatou os cordéis
porém segundo Paulo a boneca não era forte
Sofia para lhe dar boas cores
pô-la ao sol
e a boneca cegou
como se lavam as crianças
deu-lhe banho com água sabão e uma esponja
e a boneca descorou
frisou-a com papelotes e um ferro quente
e a boneca ficou calva
de outra vez ensinou-a a fazer habilidades
pendurou-a por um cordão
e a boneca caiu
e a boneca ficou com um braço
mais curto do que o outro braço
um belo dia Sofia deu-lhe um escalda pés
e a boneca ficou sem pés
enfim Sofia fê-la trepar a uma árvore
ao cair a cabeça da boneca bateu numas pedras
e fez-se em mil pedaços
e a boneca velha sem cor
sem pés sem cabeça calva
que ninguém amava já
de que ninguém tinha saudades
feia como um bode
teve um alegre enterro
e uma sepultura com dois lilases
foi a enterrar coberta por um pano
de seda cor-de-rosa numa caixa de amêndoas
transportada num andor com argolas
para duas pessoas apenas
o que foi uma pena.
Adília Lopes
segunda-feira, 31 de março de 2008
Recados da Mãe, de Maria Teresa Maia Gonzalez, por Carla Silva
Recados da Mãe é um livro muito especial, pois nele revi alguns momentos da minha vida. Recomendo-o a todos quantos se sentem tristes por perder alguém.
Sobre o livro:
A hustória baseia-se em duas irmãs que perderam a mãe há pouco tempo. Com a morte da mãe, Clara (10 anos) e Leonor (6 anos) teriam de ir viver com o pai, casado com Paula e com mais dois filhos. O pai não podia ficar com elas, por isso decide deixá.las a cargo da avó, o que revolta as meninas.
A minha vida não é nada disto, de Alexandre Honrado, por Deolinda
terça-feira, 25 de março de 2008
O ouro de Delfos, de Hélia Correia
Liliana Monteiro
Diário Cruzado de João e Joana, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, por Liliana Monteiro
Diário Cruzado de João e Joana, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, por Liliana Monteiro
Magalhães, Ana e Alçada, Isabel, Diário Cruzado de João e Joana, Editorial Caminho.
Liliana Monteiro
Operaçao Marmelada, de Manuela Ribeirao, por Sandra Cabral
Ribeiro, Manuela, (ilustração de Pedro Morais) Operaçao Marmelada, Editora Âmbar , Porto.
Sandra Cabral
domingo, 23 de março de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
Se houvesse degraus na terra..., de Herberto Helder
Se houvesse degraus na terra...
Se houvesse degraus na terra e tivesse anéis o céu,
eu subiria os degraus e aos anéis me prenderia.
No céu podia tecer uma nuvem toda negra.
E que nevasse, e chovesse, e houvesse luz nas montanhas,
e à porta do meu amor o ouro se acumulasse.
Beijei uma boca vermelha e a minha boca tingiu-se,
levei um lenço à boca e o lenço fez-se vermelho.
Fui lavá-lo na ribeira e a água tornou-se rubra,
e a fímbria do mar, e o meio do mar,
e vermelhas se volveram as asas da águia
que desceu para beber,
e metade do sol e a lua inteira se tornaram vermelhas.
Maldito seja quem atirou uma maçã para o outro mundo.
Uma maçã, uma mantilha de ouro e uma espada de prata.
Correram os rapazes à procura da espada,
e as raparigas correram à procura da mantilha,
e correram, correram as crianças à procura da maçã.
Herberto Helder
domingo, 9 de março de 2008
Semana da Leitura
Na sexta-feira passada, 7 de Março, lançámos um desafio a João Pedro Mésseder. Em breve mais notícias...
quinta-feira, 6 de março de 2008
O Livro do Pedro
segunda-feira, 3 de março de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
O senhor Juarroz
Hoje foi dia de teatro... Durante cinquenta minutos, mergulhamos no universo do Senhor Juarroz, com uma pincelada de Magritte à mistura....
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
A propósito de A inaudita guerra...
Palavra românica // Palavra arábica
Castelo // Alcáçova
Romaria // Arraial
Arredores // Arrabalde
Ferrador // Alveitar
Moinho-de-água // Azenha
Tijolo // Adobe
Porco-montês // Javali
Escorpião // Lacrau
Lagoa // Alverca
Gruta // Algar
Leixão // Recife
Pandeiro // Adufe
Travesseira // Almofada
Violino // Rabeca
Tapete // Alcatifa, alfombra
Bofetada // Tabefe
Prisão, cadeia // Aljube
Fonte // Chafariz
domingo, 24 de fevereiro de 2008
A inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho | Mário de Carvalho
A pretexto de um adormecimento de Clio, musa da História e da criatividade, Mário de Carvalho coloca num mesmo espaço uma cena do séc. XII e outra do séc. XX.
A escolha da Av. Gago Coutinho não foi, certamente, aleatória, pois assim como o narrado por Mário de Carvalho é "inaudito" (nunca ouvido), também a aventura de Gago Coutinho foi, no seu tempo, inaudita: a travessia aérea do Atlântico Sul, entre Lisboa e o Rio de Janeiro, entre 30 de Março e 17 de Junho de 1922, na companhia de Sacadura Cabral.
Para leres o conto na íntegra clica aqui.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
O Senhor Juarroz | Gonçalo M. Tavares
de Gonçalo M. Tavares com poemas de Roberto Juarroz
Um espectáculo absurdo e surrealista artísticamente inspirado na pintura de René Magritte.
"O Senhor Juarroz pensou num Deus que, em vez de nunca aparecer, aparecesse, pelo contrário, todos os dias, a toda a hora, a tocar à campainha. Depois de muito meditar sobre esta hipótese o Senhor Juarroz decidiu desligar o quadro da electricidade." Gonçalo M. Tavares
"O Senhor Juarroz por vezes punha uma venda nos olhos para não ser distraído pelas formas e cores das coisas. Quando as coisas além de existirem tambéPublicar mensagemm faziam sons, o Senhor Juarroz, em apoio da venda, utilizava algodão nos ouvidos. Porém, certas coisas, devido aos seus aromas fortes, insistiam em infiltrar-se pelo nariz do senhor Juarroz, o que o levava, por vezes, a tapá-lo com uma mola." Gonçalo M. Tavares
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Carta de Amor sem "U"
Adorável Monstrinha:
Nem sabes como adoro a maneira como te ris de boca aberta a mostrar a pastilha elástica. A forma como te penteias, à gato lambido, enfeitiça-me. Se não fosse a minha timidez perante ti, atrever-me-ia a dizer : “adoro-te” . Isto em voz alta e em todos os corredores da escola. Se não fosse proibido escreveria o teu nome em todas as paredes.
Gostaria de me encontrar contigo no pavilhão de mecânica, ainda hoje.
Beijos grandes,
Eu
André, Miguel, BrunoCarta de Amor sem "I"
Meu amor,
Quero falar-te do meu amor por alguém de quem gosto abundantemente: tu.
Todas as horas penso na tua presença encantadora. És o meu bem. Quero-te para sempre, meu urso rechonchudo. Espero que nós possamos namorar para sempre e que me possas ajudar a superar todos os meus medos. Medos que só tenho quando estou longe do meu amor.Amanhã, quero-te ver-te na Praça das Flores. Após o encontro, vamos degustar um menu da McDonnald´s à luz das velas.
Uns abraços apertados,
Eu
PS. Desculpa a letra horrorosa, é da emoção.
Sara, Carla, Bruna Martins
Carta de Amor sem "E"
Minha amora afrodisíaca,
O aroma da tua fruta aromática ilumina todos os sonhos. Fico outra quando não oiço a tua voz maravilhosa. A chama da nossa paixão nunca acabará. A minha alma brilha ainda mais quando andas próximo, amor da minha vida. Amanhã, às cinco, na Rua dos Morangos com Chantilly, aguardo aí por ti.
Liliana, Rute e Mariana
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Carta de Amor sem "A"
Meu querido Pedro, meu bombom de mel:
És o meu Deus perfeito, o único que me preenche. Espero que fiquemos os dois juntos neste mundo enorme. Sempre foste o homem que eu quis ter: sem ti o meu mundo dilui-se.
Espero que nos encontremos.
Um beijo do teu docinho, louco por ti.
Carla Machado, Pedro Sampaio, Andreia Patrícia e Ana Barradas
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Estamos a ler
Ana Barradas – Diário de Anne Frank, de Anne Frank.
Andreia – Tu, de Sandra Glover.
Bruna Martins: Lua de Joana e os Herdeiros da Lua de Joana, de Maria Teresa Gonzalez.
Bruna Barbosa – Os Piratas, de Manuel António Pina.
Carla Silva – Recados à mãe, de Maria Teresa Gonzalez.
Carla Machado – Rapto em Londres, de Manuela Ribeiro.
Xana – A minha vida não é nada disto!, de Alexandre Honrado.
Joana – O mundo em que vivi, de Ilse Losa.
Liliana – Mopsos, de Hélia Correia.
Rute – Diário de Sofia, de Luísa Ducla Soares.
Sandra – Operação Marmelada, de Manuela Ribeiro.
Sara – Perigo vegetal, de Ramon Caride.
Mariana – Parabéns, caloira, de Anabela Mimoso.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Oficina de Escrita
Já viste o que fizeste?
Recorda-me porque não me estou a lembrar de nada de especial.
Ui, não sei o que se passa.
Não roubei nada na segunda nem entrei na ourivesaria.
Acho que não serias capaz.
Oficina de Escrita
Diálogos cruzados CARLA / ANDREIA
Como é que é possível ?! Roubaste-me o anel!
Ah?! como podes pensar isso de mim,seria incapaz de fazer essa barbaridade.
Achas que o meu pai ia inventar isto? Ele viu tudo.
Nada disso, tu conheces-me seria incapaz de o fazer.
Realmente, eu achava que tu não eras capaz.
Depois de duvidares de mim, depois de tudo o que fiz por ti!
Lamentavelmente, a nossa amizade acaba aqui.
Respondia-te à letra, mas não mereces.
A tua atitude só mostra que o meu pai tem razão
És mesmo má,
Infelizmente, perdi tempo contigo
A vida continua...
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
A Princesa que queria ser Rei, de Sara Monteiro
Jamais se vira uma princesa assim: tão grande, tão bela e tão peluda que causava espanto a quem para ela olhasse. Desde criança que o seu maior desejo era herdar o trono e governar.
Mas o rei e as leis diziam que apenas um homem o podia ocupar. Esta é a história da luta da princesa para provar que é tão boa como qualquer homem. E mesmo melhor.
Esta é uma história de príncipes, princesas, reis e rainhas diferente do habitual.
Um livro escrito por Sara Monteiro e ilustrado por Pedro Serapicos
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Mundo em que Vivi, de Ilse Losa, por Bruna Martins.
O Mundo em que vivi é um livro de Ilse Losa de 1943 que fala de uma jovem judia – Rose - que passou parte da sua infância com os avós. Esta história conduz-nos à primeira infância de Rose, nos finais da primeira guerra mundial. Faz-nos sentir o desgosto pela humilhação que os judeus sentiam ao serem acusados de todas as desgraças ocorridas nessa altura. Com o nazismo, muitos judeus acabam nos campos de concentração. Rose relata-nos a sua vivência nesses campos. Rose conta-nos os rituais da religião judaica, como por exemplo "o Passah" , a Páscoa dos judeus, a qual era passada em casa dos avós como manda a tradição. Notamos também ao ler, a difícil passagem pela adolescência até ser adulto.